Recentemente, recebemos um café de presente de um familiar, que estava em Poços de Caldas, em um evento da Serra da Mantiqueira. E claro, fomos logo provar o Café Fazenda Santo Antônio, pois estava com uma torra bem recente.
Da variedade Mundo Novo, gostamos bastante, tanto no espresso quanto nos coados.
E para melhorar, posteriormente tivemos a oportunidade de receber amostras e provar as outras variedades cultivadas na Fazenda Santo Antônio.
Aliás, ficamos extremamente felizes em ver o cuidado no cultivo de cada variedade: arara, mundo novo, catuaí amarelo, catuaí vermelho e obatã.
Além disso, em breve, fazemos questão de visitar a fazenda e acompanhar esse trabalho tão bacana “in loco”. E caso tenha curiosidade de conhecer os cafés, basta clicar aqui.
Sobre a Fazenda Santo Antônio
Há mais de 65 anos, a Fazenda Santo Antônio se destaca pela diversidade e excelência em processos e produtos.
A Fazenda Santo Antônio, localizada em Igaraí, Município de Mococa, leva uma “assinatura alemã” desde 1951, ano em que a família Eichel, fazendeiros na Alemanha, perde todas as suas propriedades em função da 2 Guerra Mundial e resolve imigrar para o Brasil, onde arrisca um novo começo. Desde lá, o café teve uma importância muito grande, mas sempre teve que dividir o seu espaço com a cana-de-açúcar, o milho, o gado e a avicultura. Hoje, o café é predominante e somente tem como seu concorrente a cana-de-açúcar.
Em seus 171 ha, 58 ha são destinados a cultura do café e 83 ha cultivados com cana de açúcar. As demais áreas são reservadas para proteção e reserva permanente. Dos 200.000 pés de café, 28% são da variedade Catuaí Vermelho, 30% de Mundo Novo, 15% de Arara, 11% de Catucaí Amarelo, 5% de Obatã e 11% distribuídos entre outras variedades.
E nos últimos 20 anos, a Fazenda implantou plano de proteção contra erosão com a introdução de terraços consistentes em toda a área de cana-de-açúcar para contenção de água e bloqueio de assoreamento de nascentes e rio. Além disso, adicionalmente, introduziu a sustentabilidade em seu conceito mais amplo. Ou seja, produzir mais com menos. Os procedimentos das melhores práticas são seguidos, para gerar o menor impacto possível no ambiente. A Fazenda também segue toda a legislação trabalhista.
Recentemente passou a investir intensamente no conceito de eficiência energética, substituindo motores e equipamentos antigos e defasados por versões modernas, para um melhor desempenho com menor consumo.
Aliás, administrada atualmente profissionalmente conjuntamente pela segunda e terceira geração, tem como desafio manter a propriedade produtiva, economicamente independente e adicionalmente manter o seu papel social na localidade.